Gil Vicente, Tragédia de Liberata, do Templo de Apolo à Divisa de Coimbra

História da Europa - 32

  • 0 Ratings
  • 0 Want to read
  • 0 Currently reading
  • 0 Have read
Not in Library

My Reading Lists:

Create a new list

Check-In

×Close
Add an optional check-in date. Check-in dates are used to track yearly reading goals.
Today

  • 0 Ratings
  • 0 Want to read
  • 0 Currently reading
  • 0 Have read

Buy this book

Last edited by Tom Morris
December 16, 2022 | History

Gil Vicente, Tragédia de Liberata, do Templo de Apolo à Divisa de Coimbra

História da Europa - 32

  • 0 Ratings
  • 0 Want to read
  • 0 Currently reading
  • 0 Have read

Análise da peça de teatro de Gil Vicente, Comédia Sobre a Devisa da Cidade de Coimbra

Publish Date
Publisher
Noémio Ramos
Language
Portuguese
Pages
112

Buy this book

Edition Availability
Cover of: Gil Vicente, Tragédia de Liberata, do Templo de Apolo à Divisa de Coimbra

Add another edition?

Book Details


Published in

Faro, Portugal

The Physical Object

Format
Paperback
Pagination
112p.
Number of pages
112
Dimensions
233 x 170 x 0.8 centimeters

ID Numbers

Open Library
OL25437218M
ISBN 13
9789899774919

Excerpts

A Tragédia de Liberata, como tivemos ocasião de expor, tem como principal fundamento as revoltas dos camponeses da Alemanha entre 1524-1526, cujo maior drama é a frequência de massacres em 1525. Os massacres de multidões espoliadas, descritos por Monderigón a Liberata, explicando a razão pela qual mantém as famílias cativas, sem dúvida que constitui o facto mais relevante do suporte da peça, como demonstra o Prólogo e o Epílogo em toda a intervenção do Peregrino. Assim, o resgate final das cidades e das grandes famílias – após a morte de milhares de camponeses – a morte do gigante selvagem que é homem, e mais, constitui o desenlace que resolve a acção dramática da peça.
De salientar o perfeito acordo do Lavrador com as propostas do Ermitão para a solução da crise em que ele se encontra. Como dissemos, isso corresponde ao cativeiro de Madrid, em que Francisco I está prisioneiro de Carlos V e se vê for-çado a aceitar todas as suas exigências.
Contudo, temos de acreditar que, ainda com esta forma de figurar os factos reais, Gil Vicente quis mostrar como ambos os líderes, por uma questão de nobreza (de classe), se conjugam em aliança perfeita para combater o gigante Monderigón, o povo revoltado. E temos boas razões para isso, porque no desen-rolar do drama essa aliança é perceptível no mythos: (1) pelo uso da Serpe que está também presente – pelos Visconti – na casa de Valois-Orleans-Angoulême a que pertence o rei de França; e, muito mais importante, (2) porque são as figuras dos filhos do Lavrador que aliados à Serpe e ao Leão vão solucionar os proble-mas graves do Ermitão; e, sobretudo porque, (3) embora essa aliança – sendo uma realidade em termos ideológicos – não exista nos factos da realidade histó-rica, existe de facto no Teatro, assim como existe em termos de filosofia do ser humano e da sociedade daquela época na realidade histórica vivida, existe no enredo, na trama do drama e, portanto, na concepção do seu autor.
Page 72, added by Noémio Ramos.

is the resume of the book

Links outside Open Library

Community Reviews (0)

Feedback?
No community reviews have been submitted for this work.

History

Download catalog record: RDF / JSON
December 16, 2022 Edited by Tom Morris merge authors
February 3, 2014 Edited by Noémio Ramos Edited without comment.
February 3, 2014 Edited by Noémio Ramos added text
February 3, 2014 Edited by Noémio Ramos Added link to site.
February 3, 2014 Created by Noémio Ramos Added new book.