An edition of Ester (2015)

Ester

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September 2, 2016 | History
An edition of Ester (2015)

Ester

Neste comentário do livro de Ester nós apresentamos os atos de Deus ao ter conduzido uma judia ao trono da Pérsia, para que no momento oportuno fosse o instrumento de livramento dos judeus do extermínio.

Publish Date
Publisher
Silvio Dutra
Language
Portuguese
Pages
83

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Edition Availability
Cover of: Ester
Ester
2015, Silvio Dutra
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Book Details


Table of Contents

Ester
Silvio Dutra
NOV/2015
2
Sumário
Ester 1
3
Ester 2
12
Ester 3
22
Ester 4
31
Ester 5
37
Ester 6
44
Ester 7
53
Ester 8
59
Ester 9
66
Ester 10
79
3
Ester 1
Pela descrição que nós vemos no primeiro capítulo de Ester, o reino da Pérsia havia atingido grande poder, e por isso, havia subjugado o reino de Babilônia.
Entretanto, com todo o seu poder e glória, o reino da Pérsia viria a ser também por sua vez dominado em dias posteriores, pelos gregos, sob Alexandre Magno.
Assim, a glória do reino da Pérsia está registrada neste primeiro capítulo para que ninguém se glorie no poder dos homens, porque este é passageiro, e além disso está cheio de corrupção e orgulho carnal, como podemos ver no relato deste capítulo.
4
Toda aquela glória e pompa de Assuero eram vãs e passageiras, como são a de tudo o que se considere glorioso neste mundo.
Se houver alguma glória em algum reino secular deste mundo, é que eles governem segundo a justiça do evangelho, mas isto se viu e tem sido visto muito raramente na história da humanidade, um tal reino só será possível quando Jesus estiver reinando sobre toda a terra no milênio.
A recusa da rainha Vasti em comparecer à presença do rei Assuero não pode ser considerada, em princípio, como um ato de rebelião, porque afinal não somente o rei, como todos os seus convivas estavam embriagados, e ele havia convocado a presença dela para ser apenas um objeto de exposição do seu orgulho, para mostrar a todos o quanto ela era bela.
5
Não é a beleza exterior de uma pessoa que deve ser objeto de ser recomendada a outros, mas as virtudes do seu caráter.
No entanto, nenhuma ordem real poderia ser recusada, nem mesmo pela própria rainha.
Tendo consultado seus conselheiros, o rei Assuero foi instruído por eles a banir Vasti do reino para que nenhuma mulher da Pérsia e das nações dominadas por ela, soubesse do fato, e que o rei não havia tomado nenhuma providência severa, para desestimular possíveis atos de rebelião e de insubmissão feminina das esposas a seus maridos.
E quando as esposas menosprezam e desonram aos seus maridos, aos quais por determinação divina devem honrar (Ef 5.33) cria-se não somente uma desestabilização na instituição do matrimônio como em toda a sociedade, porque
6
a família é de fato célula básica de toda sociedade organizada. Onde a honra da família estiver em baixa a iniquidade se expandirá com muito maior facilidade.
“ E Sucedeu nos dias de Assuero, o Assuero que reinou desde a Índia até Etiópia, sobre cento e vinte e sete províncias,
2 Que, assentando-se o rei Assuero no trono do seu reino, que estava na fortaleza de Susã,
3 No terceiro ano do seu reinado, fez um banquete a todos os seus príncipes e seus servos, estando assim perante ele o poder da Pérsia e Média e os nobres e príncipes das províncias,
4 Para mostrar as riquezas da glória do seu reino, e o esplendor da sua excelente grandeza, por muitos dias, a saber: cento e oitenta dias.
7
5 E, acabados aqueles dias, fez o rei um banquete a todo o povo que se achava na fortaleza de Susã, desde o maior até ao menor, por sete dias, no pátio do jardim do palácio real.
6 As tapeçarias eram de pano branco, verde, e azul celeste, pendentes de cordões de linho fino e púrpura, e argolas de prata, e colunas de mármore; os leitos de ouro e de prata, sobre um pavimento de mármore vermelho, e azul, e branco e preto.
7 E dava-se de beber em copos de ouro, e os copos eram diferentes uns dos outros; e havia muito vinho real, segundo a generosidade do rei.
8 E o beber era por lei, sem constrangimento; porque assim tinha ordenado o rei expressamente a todos os oficiais da sua casa, que fizessem conforme a vontade de cada um.
8
9 Também a rainha Vasti deu um banquete às mulheres, na casa real, do rei Assuero.
10 E ao sétimo dia, estando já o coração do rei alegre do vinho, mandou a Meumã, Bizta, Harbona, Bigtá, Abagta, Zetar e Carcas, os sete camareiros que serviam na presença do rei Assuero,
11 Que introduzissem na presença do rei a rainha Vasti, com a coroa real, para mostrar aos povos e aos príncipes a sua beleza, porque era formosa à vista.
12 Porém a rainha Vasti recusou vir conforme a palavra do rei, por meio dos camareiros; assim o rei muito se enfureceu, e acendeu nele a sua ira.
13 Então perguntou o rei aos sábios que entendiam dos tempos (porque assim se tratavam os negócios do rei na presença de todos os que sabiam a lei e o direito;
9
14 E os mais chegados a ele eram: Carsena, Setar, Admata, Társis, Meres, Marsena, e Memucã, os sete príncipes dos persas e dos medos, que viam a face do rei, e se assentavam como principais no reino),
15 o que, segundo a lei, se devia fazer à rainha Vasti, por não ter obedecido ao mandado do rei Assuero, por meio dos camareiros.
16 Então disse Memucã na presença do rei e dos príncipes: Não somente contra o rei pecou a rainha Vasti, porém também contra todos os príncipes, e contra todos os povos que há em todas as províncias do rei Assuero.
17 Porque a notícia do que fez a rainha chegará a todas as mulheres, de modo que aos seus olhos desprezarão a seus maridos quando ouvirem dizer: Mandou o rei Assuero que
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introduzissem à sua presença a rainha Vasti, porém ela não veio.
18 E neste mesmo dia as senhoras da Pérsia e da Média ouvindo o que fez a rainha, dirão o mesmo a todos os príncipes do rei; e assim haverá muito desprezo e indignação.
19 Se bem parecer ao rei, saia da sua parte um edito real, e escreva-se nas leis dos persas e dos medos, e não se revogue, a saber: que Vasti não entre mais na presença do rei Assuero, e o rei dê o reino dela a outra que seja melhor do que ela.
20 E, ouvindo-se o mandado, que o rei decretara em todo o seu reino (porque é grande), todas as mulheres darão honra a seus maridos, desde a maior até à menor.
11
21 E pareceram bem estas palavras aos olhos do rei e dos príncipes; e fez o rei conforme a palavra de Memucã.
22 Então enviou cartas a todas as províncias do rei, a cada província segundo a sua escrita, e a cada povo segundo a sua língua; que cada homem fosse senhor em sua casa, e que se falasse conforme a língua do seu povo.” (Et 1.1-22).
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Ester 2
Quando o Inimigo estiver preparando planos de destruição do povo de Deus, o Senhor se antecipa e provê os meios necessários para que possam resistir aos ataques de Satanás, tal como fizera com Ester.
Porque antes de ser entronizada como rainha, ela ficou sendo preparada por doze meses na casa real.
E além disso, algum tempo ainda se passaria até que Hamã surgisse em cena, com o seu plano infernal de destruição do povo judeu.
Ester nada pediu ao rei, como as demais candidatas, que haviam sido selecionadas para ocupar o lugar de Vasti, provavelmente tenham
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pedido, e isto fez com que caísse em graça aos seus olhos e ele a amou.
De igual modo o rei Jesus quando nos noivamos, fará com que achemos graças a seus olhos se não cobiçarmos nada dEle a não ser nos compromissarmos em amor a Ele para servi-lO.
Deus procura pessoas assim desinteressadas para que possa usá-las em grande testemunho de amor ao Seu nome, não pelo que tenham recebido dEle (e que certamente lhes dará por causa da Sua infinita bondade e amor), mas pela necessidade de ter conquistado não as nossas cobiças, mas o nosso coração.
Mardoqueu também viria a achar favor diante do rei, porque denunciou a conspiração de dois homens que intentavam contra a vida de Assuero, e tendo avisado a Ester, esta pôde
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alertar o rei a tempo, e ambos traidores foram enforcados.
Tudo isto estava sendo conduzido pela graça do Senhor, de maneira que no momento oportuno eles pudessem ser usados como instrumentos para livrar os judeus do extermínio.
Muito do que o Senhor está fazendo agora em preparo de oração e humilhações do Seu povo, que antecede as grandes assolações, que o Inimigo intenta trazer sobre o mundo, tem em vista produzir os avivamentos do Espírito, que trazem vida a muitos, antes da chegada destas assolações.
Como ocorreu por exemplo na Coréia, que experimentou um grande avivamento antes de ser dividida pelo comunismo, e das grandes perseguições que foram empreendidas contra a Igreja naquele país.
15
Não é Satanás o senhor da história, mas Deus, de maneira que tudo se encontra previsto e debaixo do Seu governo divino, até mesmo todas as ações do diabo.
As aflições que permite que venham sobre o Seu povo têm principalmente em vista trazer grande glória ao Seu nome, quando lhes provê grande livramento das investidas do inferno.
Mas para operar tais livramentos para o Seu povo Deus precisa de pessoas obedientes, assim como Ester, cujo caráter ficou evidenciado na obediência que ela devotava a seu tio Mardoqueu, conforme se vê neste 2º capitulo.
De igual forma, todos aqueles que não pretenderem viver para fazer a própria vontade deles, senão a de Deus, também serão bem-sucedidos.
16
Nós temos neste capítulo o relato da coroação de Ester e o banquete que o rei deu em honra da nova rainha da Pérsia, a qual ele não sabia até então que era uma judia, porque Mardoqueu havia pedido a Ester que a ninguém revelasse a sua nacionalidade, e isto certamente estava atendendo ao plano de Deus.
“1 Passadas estas coisas, e apaziguado já o furor do rei Assuero, lembrou-se de Vasti, e do que fizera, e do que se tinha decretado a seu respeito.
2 Então disseram os servos do rei, que lhe serviam: Busquem-se para o rei moças virgens e formosas.
3 E ponha o rei oficiais em todas as províncias do seu reino, que ajuntem a todas as moças virgens e formosas, na fortaleza de Susã, na casa das
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mulheres, aos cuidados de Hegai, camareiro do rei, guarda das mulheres, e dêem-se-lhes os seus enfeites.
4 E a moça que parecer bem aos olhos do rei, reine em lugar de Vasti. E isto pareceu bem aos olhos do rei, e ele assim fez.
5 Havia então um homem judeu na fortaleza de Susã, cujo nome era Mardoqueu, filho de Jair, filho de Simei, filho de Quis, homem benjamita,
6 Que fora transportado de Jerusalém, com os cativos que foram levados com Jeconias, rei de Judá, o qual transportara Nabucodonosor, rei de Babilônia.
7 Este criara a Hadassa (que é Ester, filha de seu tio), porque não tinha pai nem mãe; e era jovem bela de presença e formosa; e, morrendo seu pai e sua mãe, Mardoqueu a tomara por sua filha.
18
8 Sucedeu que, divulgando-se o mandado do rei e a sua lei, e ajuntando-se muitas moças na fortaleza de Susã, aos cuidados de Hegai, também levaram Ester à casa do rei, sob a custódia de Hegai, guarda das mulheres.
9 E a moça pareceu formosa aos seus olhos, e alcançou graça perante ele; por isso se apressou a dar-lhe os seus enfeites, e os seus quinhões, como também em lhe dar sete moças de respeito da casa do rei; e a fez passar com as suas moças ao melhor lugar da casa das mulheres.
10 Ester, porém, não declarou o seu povo e a sua parentela, porque Mardoqueu lhe tinha ordenado que o não declarasse.
11 E passeava Mardoqueu cada dia diante do pátio da casa das mulheres, para se informar de como Ester passava, e do que lhe sucederia.
19
12 E, chegando a vez de cada moça, para vir ao rei Assuero, depois que fora feito a ela segundo a lei das mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias das suas purificações, seis meses com óleo de mirra, e seis meses com especiarias, e com as coisas para a purificação das mulheres),
13 Desta maneira, pois, vinha a moça ao rei; dava-se-lhe tudo quanto ela desejava, para levar consigo da casa das mulheres à casa do rei;
14 À tarde entrava, e pela manhã tornava à segunda casa das mulheres, sob os cuidados de Saasgaz, camareiro do rei, guarda das concubinas; não tornava mais ao rei, salvo se o rei a desejasse, e fosse chamada pelo nome.
15 Chegando, pois, a vez de Ester, filha de Abiail, tio de Mardoqueu (que a tomara por sua filha),
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para ir ao rei, coisa nenhuma pediu, senão o que disse Hegai, camareiro do rei, guarda das mulheres; e alcançava Ester graça aos olhos de todos quantos a viam.
16 Assim foi levada Ester ao rei Assuero, à sua casa real, no décimo mês, que é o mês de tebete, no sétimo ano do seu reinado.
17 E o rei amou a Ester mais do que a todas as mulheres, e alcançou perante ele graça e benevolência mais do que todas as virgens; e pôs a coroa real na sua cabeça, e a fez rainha em lugar de Vasti.
18 Então o rei deu um grande banquete a todos os seus príncipes e aos seus servos; era o banquete de Ester; e deu alívio às províncias, e fez presentes segundo a generosidade do rei.
19 E reunindo-se segunda vez as virgens, Mardoqueu estava assentado à porta do rei.
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20 Ester, porém, não declarava a sua parentela e o seu povo, como Mardoqueu lhe ordenara; porque Ester cumpria o mandado de Mardoqueu, como quando a criara.
21 Naqueles dias, assentando-se Mardoqueu à porta do rei, dois camareiros do rei, dos guardas da porta, Bigtã e Teres, grandemente se indignaram, e procuraram atentar contra o rei Assuero.
22 E veio isto ao conhecimento de Mardoqueu, e ele fez saber à rainha Ester; e Ester o disse ao rei, em nome de Mardoqueu.
23 E inquiriu-se o negócio, e se descobriu, e ambos foram pendurados numa forca; e foi escrito nas crônicas perante o rei.”.
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Ester 3
Pelo desígnio de Deus, o rei Assuero fez de Ester sua rainha, e agora pelo propósito de Satanás, Hamã foi colocado como o segundo homem em importância no reino, depois dele.
Diz-se deste Hamã, que era um agagita, isto é, um dos descendentes de Agague, rei dos amalequitas que havia sido poupado por Saul, que havia desobedecido ao mandado de Deus de destruir totalmente os amalequitas.
A desobediência de Saul trouxe várias dificuldades para os judeus em dias posteriores ao dele, e agora também nos dias de Ester, com a subida a uma posição elevada no reino da Pérsia de um dos descendentes daquele povo, que desde a saída dos israelitas do Egito com
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Moisés, havia demonstrado um ódio mortal e gratuito pelos judeus.
Como o rei havia ordenado ao povo que se inclinasse e se prostrasse diante de Hamã toda vez que passasse por eles, o único que se recusou a fazê-lo foi Mardoqueu, porque não era costume dos judeus, que temiam verdadeiramente a Deus, adorarem a qualquer homem ou ídolo.
Ele não se recusou a reverenciá-lo pelo poder legal do qual estava constituído, mas pelo ato de adoração que importava aquele gesto, na maneira como fora formulado.
Tendo a recusa de Mardoqueu despertado grande fúria em Hamã, ele intentou não apenas matá-lo por causa da simples recusa, mas por saber que era um judeu.
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Então conseguiu convencer ao rei, quando lançavam Pur no último mês do ano, para fazerem previsões para cada mês do ano seguinte, como era o costume deles, caiu no décimo terceiro dia do décimo segundo mês, do ano seguinte, a data em que todas as províncias da Pérsia deveriam se levantar em perseguição a todos os judeus para exterminá-los, fossem velhos ou mesmo crianças, tanto mulheres quanto homens.
O motivo alegado por Hamã foi o de que os judeus eram o único povo das demais nações dominadas pela Pérsia que seguiam as suas próprias leis, e que de modo algum se deixariam dobrar para cumprir os decretos reais da Pérsia.
A sorte já estava lançada (Pur), e é daí que se passou a usar tal expressão quando alguém se encontra numa situação de crise que necessite ser vencida com o auxílio de Deus, porque
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percebe que o Inimigo tem se levantado com seus planos infernais para desviar o povo do Senhor da fidelidade que é devida a Ele.
Enquanto estivermos neste mundo devemos estar convictos de que Satanás sempre usará seus Hamãs para tentar destruir os servos de Deus.
Mas, o Senhor se antecipa para proteger o Seu povo e a história tem sido sempre a mesma, porque no final da história os Hamãs e o diabo saem derrotados, como veremos adiante em nosso comentário.
A transação da morte dos judeus seria feita com uma grande soma de dinheiro (dez mil talentos de prata) que foi prometida por Hamâ ao rei, o que certamente aguçou a cobiça do rei e revelou qual era de fato seu caráter, porque estava trocando milhares de vidas inocentes por
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dinheiro; e com isto deu o seu anel de selar os decretos reais, como símbolo da transferência da sua autoridade para Hamã, para que agisse conforme tinha lhe falado.
Deus permitiu que tudo isto sucedesse ao seu povo para aprendermos que teremos que lutar para vencer o Inimigo.
Porque além de sermos aperfeiçoados nas batalhas da fé, isto traz grande glória ao Seu nome, a saber, ver o Inimigo sendo derrotado por Ele através do Seu povo.
“1 Depois destas coisas o rei Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, e o exaltou, e pôs o seu assento acima de todos os príncipes que estavam com ele.
2 E todos os servos do rei, que estavam à porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã; porque assim tinha ordenado o rei acerca
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dele; porém Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava.
3 Então os servos do rei, que estavam à porta do rei, disseram a Mardoqueu: Por que transgride o mandado do rei?
4 Sucedeu, pois, que, dizendo-lhe eles isto, dia após dia, e não lhes dando ouvidos, o fizeram saber a Hamã, para verem se as palavras de Mardoqueu se sustentariam, porque ele lhes tinha declarado que era judeu.
5 Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor.
6 Porém teve como pouco, nos seus propósitos, o pôr as mãos só em Mardoqueu (porque lhe haviam declarado de que povo era Mardoqueu); Hamã, pois, procurou destruir a todos os judeus,
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o povo de Mardoqueu, que havia em todo o reino de Assuero.
7 No primeiro mês (que é o mês de Nisã), no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Hamã, para cada dia, e para cada mês, até ao duodécimo mês, que é o mês de Adar.
8 E Hamã disse ao rei Assuero: Existe espalhado e dividido entre os povos em todas as províncias do teu reino um povo, cujas leis são diferentes das leis de todos os povos, e que não cumpre as leis do rei; por isso não convém ao rei deixá-lo ficar.
9 Se bem parecer ao rei, decrete-se que os matem; e eu porei nas mãos dos que fizerem a obra dez mil talentos de prata, para que entrem nos tesouros do rei.
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10 Então tirou o rei o anel da sua mão, e o deu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, adversário dos judeus.
11 E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada como também esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos.
12 Então chamaram os escrivães do rei no primeiro mês, no dia treze do mesmo e, conforme a tudo quanto Hamã mandou, se escreveu aos príncipes do rei, e aos governadores que havia sobre cada província, e aos líderes, de cada povo; a cada província segundo a sua escrita, e a cada povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou.
13 E enviaram-se as cartas por intermédio dos correios a todas as províncias do rei, para que
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destruíssem, matassem, e fizessem perecer a todos os judeus, desde o jovem até ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodécimo mês (que é o mês de Adar), e que saqueassem os seus bens.
14 Uma cópia do despacho que determinou a divulgação da lei em cada província, foi enviada a todos os povos, para que estivessem preparados para aquele dia.
15 Os correios, pois, impelidos pela palavra do rei, saíram, e a lei se proclamou na fortaleza de Susã. E o rei e Hamã se assentaram a beber, porém a cidade de Susã estava confusa.”
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Ester 4
Ao tomar conhecimento do decreto de extermínio real para ser publicado em todas as províncias da Pérsia, Mardoqueu se vestiu de saco e se cobriu de cinza e foi se prostrar com grande pranto junto ao portão real.
Quando soube de sua atitude Ester ordenou a um mensageiro que fosse levar trajes para Mardoqueu, mas ele se recusou em usá-los e pediu que se dissesse a Ester acerca do decreto que havia sido promulgado para destruir todos os judeus.
Ao saber do fato ela se dispôs a ir ter com o rei, sabendo que a lei determinava a morte de qualquer pessoa que entrasse na sua presença sem ser convocada, até mesmo a rainha.
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E já por trinta dias ele não a convocava à sua presença.
Então Ester pediu que orassem e jejuassem por ela por três dias, e ela estaria fazendo o mesmo, e assim se arriscaria pela vida de seu povo, porque entraria na presença do rei com a determinação de que se fosse morta, então que o fosse, mas não deixaria de agir para o bem de Israel.
Em tempos de crise a melhor coisa a fazer é jejuar e orar a Deus para que nos dê livramento.
Um cristão deve estar disposto a morrer por seus irmãos. Ele deve dar a sua vida por amor, ao serviço de Deus e a eles.
O exemplo de Ester deve ser seguido por todos os cristãos porque a lei do amor do evangelho lhes impõe tal dever.
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“1 Quando Mardoqueu soube tudo quanto se havia passado, rasgou as suas vestes, e vestiu-se de saco e de cinza, e saiu pelo meio da cidade, e clamou com grande e amargo clamor;
2 E chegou até diante da porta do rei, porque ninguém vestido de saco podia entrar pelas portas do rei.
3 E em todas as províncias aonde a palavra do rei e a sua lei chegava, havia entre os judeus grande luto, com jejum, e choro, e lamentação; e muitos estavam deitados em saco e em cinza.
4 Então vieram as servas de Ester, e os seus camareiros, e fizeram-na saber, do que a rainha muito se doeu; e mandou roupas para vestir a Mardoqueu, e tirar-lhe o pano de saco; porém ele não as aceitou.
34
5 Então Ester chamou a Hatá (um dos camareiros do rei, que este tinha posto para servi-la), e deu-lhe ordem para ir a Mardoqueu, para saber que era aquilo, e porquê.
6 E, saindo Hatá a Mardoqueu, à praça da cidade, que estava diante da porta do rei,
7 Mardoqueu lhe fez saber tudo quanto lhe tinha sucedido; como também a soma exata do dinheiro, que Hamã dissera que daria para os tesouros do rei, pelos judeus, para destruí-los.
8 Também lhe deu a cópia da lei escrita, que se publicara em Susã, para os destruir, para que a mostrasse a Ester, e a fizesse saber; e para lhe ordenar que fosse ter com o rei, e lhe pedisse e suplicasse na sua presença pelo seu povo.
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9 Veio, pois, Hatá, e fez saber a Ester as palavras de Mardoqueu.
10 Então falou Ester a Hatá, mandando-o dizer a Mardoqueu:
11 Todos os servos do rei, e o povo das províncias do rei, bem sabem que todo o homem ou mulher que chegar ao rei no pátio interior, sem ser chamado, não há senão uma sentença, a de morte, salvo se o rei estender para ele o cetro de ouro, para que viva; e eu nestes trinta dias não tenho sido chamada para ir ao rei.
12 E fizeram saber a Mardoqueu as palavras de Ester.
13 Então Mardoqueu mandou que respondessem a Ester: Não imagines no teu íntimo que por estares na casa do rei, escaparás só tu entre todos os judeus.
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14 Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?
15 Então disse Ester que tornassem a dizer a Mardoqueu:
16 Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de dia nem de noite, e eu e as minhas servas também assim jejuaremos. E assim irei ter com o rei, ainda que não seja segundo a lei; e se perecer, pereci.
17 Então Mardoqueu foi, e fez conforme a tudo quanto Ester lhe ordenou.”.
37
Ester 5
Depois de cumpridos os três dias de jejum e oração, Ester veio ao trono do rei, e é dito que achou graça diante dele, porque lhe estendeu o cetro de ouro, e tendo ela tocado na ponta do cetro, como sinal de que havia alcançado misericórdia, ele lhe concedeu além do favor de ser recebida, a promessa que lhe daria o que lhe pedisse, ainda que fosse a metade do reino.
Deus nos tem estendido o Seu cetro, desde o Seu trono de graça, prometendo-nos muito mais do que a metade do Seu reino, porque por meio de Jesus nos tem tornado herdeiros de todas as coisas, em sinal de Sua bondade e misericórdia para conosco.
Mas a prudência de Ester e o seu amor pelo povo de Deus não lhe permitiam ter nenhuma cobiça
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senão simplesmente agir para o bem dos seus, e por isso pediu ao rei que desse a Hamã a honra de ir ter junto com o rei, e somente eles, num banquete que lhes prepararia.
Hamã não sabia que Ester era judia, e por isso ficou eufórico, a ponto de ter reunido seus amigos, mulher e filhos para se gloriar de suas riquezas e da grande honra que estava alcançando no reino, a ponto de somente ele ter sido convidado para o banquete real.
Ester soube portanto mexer com o extremo orgulho daquele homem pequeno e rancoroso.
As coisas em que Hamã se gloriava eram vãs, e na verdade ele deveria se envergonhar por sua vanglória, uma vez que chegou a ponto de dizer que tudo o que possuía de bens e honra não lhe satisfariam, enquanto não visse morto a Mardoqueu, porque quando se dirigia para sua
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casa, mais uma vez este se recusou a se prostrar diante dele.
Hamã era tolo demais para aprender da história do que havia sucedido aos reis que Deus havia submetido a juízo nos dias do Velho Testamento, por causa da atitude arrogante deles em desejarem serem adorados.
Então os seus agravaram ainda mais a sua ruína quando lhe sugeriram que mandasse construir uma forca para matar Mardoqueu, aproveitando-se da oportunidade que teria para estar reservadamente com o rei e a rainha, uma vez que já havia sido demonstrado o quanto ele era honrado e estimado por eles, tanto pelo convite da rainha, quanto no fato de o rei ter consentido com o pedido dela.
Quando o Inimigo pensa que já triunfou, pelas circunstâncias que lhe parecem favoráveis, o
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Senhor lhe prepara uma armadilha para que seja destruído pelas próprias armas que ele forjou para destruir os cristãos, tal como se deu com Hamã que viria a ser enforcado por mandado do rei na própria forca que ele mandou construir para enforcar Mardoqueu.
“1 Sucedeu, pois, que ao terceiro dia Ester se vestiu com trajes reais, e se pôs no pátio interior da casa do rei, defronte do aposento do rei; e o rei estava assentado sobre o seu trono real, na casa real, defronte da porta do aposento.
2 E sucedeu que, vendo o rei à rainha Ester, que estava no pátio, alcançou graça aos seus olhos; e o rei estendeu para Ester o cetro de ouro, que tinha na sua mão, e Ester chegou, e tocou a ponta do cetro.
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3 Então o rei lhe disse: Que é que queres, rainha Ester, ou qual é a tua petição? Até metade do reino se te dará.
4 E disse Ester: Se parecer bem ao rei, venha hoje com Hamã ao banquete que lhe tenho preparado.
5 Então disse o rei: Fazei apressar a Hamã, para que se atenda ao desejo de Ester. Vindo, pois, o rei e Hamã ao banquete, que Ester tinha preparado,
6 Disse o rei a Ester, no banquete do vinho: Qual é a tua petição? E ser-te-á concedida, e qual é o teu desejo? E se fará ainda até metade do reino.
7 Então respondeu Ester, e disse: Minha petição e desejo é:
8 Se achei graça aos olhos do rei, e se bem parecer ao rei conceder-me a minha petição, e
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cumprir o meu desejo, venha o rei com Hamã ao banquete que lhes hei de preparar, e amanhã farei conforme a palavra do rei.
9 Então saiu Hamã naquele dia alegre e de bom ânimo; porém, vendo Mardoqueu à porta do rei, e que ele não se levantara nem se movera diante dele, então Hamã se encheu de furor contra Mardoqueu.
10 Hamã, porém, se refreou, e foi para sua casa; e enviou, e mandou vir os seus amigos, e Zeres, sua mulher.
11 E contou-lhes Hamã a glória das suas riquezas, a multidão de seus filhos, e tudo em que o rei o tinha engrandecido, e como o tinha exaltado sobre os príncipes e servos do rei.
12 Disse mais Hamã: Tampouco a rainha Ester a ninguém fez vir com o rei ao banquete que tinha preparado, senão a mim; e também para
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amanhã estou convidado por ela juntamente com o rei.
13 Porém tudo isto não me satisfaz, enquanto eu vir o judeu Mardoqueu assentado à porta do rei.
14 Então lhe disseram Zeres, sua mulher, e todos os seus amigos: Faça-se uma forca de cinquenta côvados de altura, e amanhã dize ao rei que nela seja enforcado Mardoqueu; e então entra alegre com o rei ao banquete. E este conselho bem pareceu a Hamã, que mandou fazer a forca.”.
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Ester 6
Naquela mesma noite do dia em que Hamã mandou construir a forca para que nela executasse Mardoqueu, ele não se contendo de ódio, não pôde adiar o pedido da sua morte para o dia do banquete e se dirigiu ao palácio real.
Mas como o livramento é do Senhor, por mais rápido que queira agir o Inimigo, Deus não permitiu que o rei tivesse sono naquela noite, e então ele pediu que lhe trouxessem o livro de crônicas do reino para lerem-no perante ele, e como ele próprio havia mandado que se registrasse no livro das crônicas real a lealdade de Mardoqueu para com ele, quando havia denunciado uma conspiração de dois homens que pretendiam matá-lo, ele indagou qual foi a distinção honrosa que havia sido feita ao judeu Mardoqueu.
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Quando lhe disseram, nenhuma, o seu coração foi disposto para corrigir aquela falta, de maneira, que ainda que tardiamente, fosse dada a devida demonstração de gratidão e honra a quem havia livrado a sua vida da morte.
Nesse comenos Hamã chegou ao palácio e sendo admitido à presença do rei não teve nenhum tempo para expor o seu pedido, porque o rei lhe perguntou o que achava que se devia fazer ao homem a quem o rei queria honrar.
Diante de tudo o que vinha acontecendo ele pensou em seu coração que tal pessoa poderia ser somente ele próprio, e então abusou na sugestão, pensando que seria aplicado a ele o que havia sugerido ao rei quanto ao que ele deveria fazer à pessoa que quisesse honrar.
Para sua grande surpresa e horror o rei disse então que ele mesmo se apressasse a fazer tudo
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aquilo que havia sugerido, com o judeu Mardoqueu, e não lhe restou nenhuma alternativa senão obedecer a vontade do rei, porque a desobediência implicaria na sua própria morte.
Foi então com grande constrangimento, vergonha e raiva disfarçada que ele percorria as ruas da cidade puxando o cavalo do rei no qual Mardoqueu se encontrava assentado com as vestes reais, proclamando em voz alta a todos por onde passava que era aquilo que se deveria fazer à pessoa à qual o rei pretendesse honrar.
E o pior de tudo é que tudo foi feito em conformidade com o conselho do próprio Hamã.
Depois do feito, tendo chegado arrasado em sua casa, sua mulher Zeres, filhos e amigos, lhe disseram que se Mardoqueu era judeu, e havia acontecido tal coisa, então aquilo era um
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presságio de que Hamã cairia em desgraça total diante dele, porque era apenas o começo da sua tragédia.
O mal que alguém desejar aos seus inimigos acabará se voltando contra si próprio, e ainda que isto não ocorra neste mundo, ocorrerá no futuro quando o Justo Juiz julgar todas as ações de todos os homens.
A luta de Hamã não era contra os judeus, mas contra Deus que é o rei deste povo. Quem se levanta contra os cristãos e contra uma obra que eles estejam fazendo para o Senhor, não é contra o homem e contra a obra que eles se levantam, mas contra o próprio Deus; e é uma coisa lamentável quando isto é feito pelos próprios cristãos, por viverem deliberadamente de modo carnal. Certamente o Senhor não os deixará sem a devida correção, ainda que sejam Seus filhos, tal como havia corrigido e castigado
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os israelitas de várias formas nos dias do Velho Testamento, quando andavam contrariamente à Sua vontade, e conforme vemos no relato das Escrituras.
De Deus não se zomba, e Ele dará o pago a cada um segundo as suas obras.
Por isso podemos estar convictos de que se o Inimigo se levanta para desonrar o nosso ministério, Deus mesmo se levantará também em nosso favor e não somente nos honrará como sujeitará à vergonha e desonra os nossos inimigos.
Se alguém se levanta contra Cristo e a verdade do Seu evangelho, seja cristão ou não cristão, terá que arcar com as consequências do seu procedimento insano junto do próprio Deus.
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“1 Naquela mesma noite fugiu o sono do rei; então mandou trazer o livro de registro das crônicas, as quais se leram diante do rei.
2 E achou-se escrito que Mardoqueu tinha denunciado Bigtã e Teres, dois dos camareiros
do rei, da guarda da porta, que tinham procurado lançar mão do rei Assuero.
3 Então disse o rei: Que honra e distinção se deu por isso a Mardoqueu? E os servos do rei, que ministravam junto a ele, disseram: Coisa nenhuma se lhe fez.
4 Então disse o rei: Quem está no pátio? E Hamã tinha entrado no pátio exterior da casa do rei, para dizer ao rei que enforcassem a Mardoqueu na forca que lhe tinha preparado.
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5 E os servos do rei lhe disseram: Eis que Hamã está no pátio. E disse o rei que entrasse.
6 E, entrando Hamã, o rei lhe disse: Que se fará ao homem de cuja honra o rei se agrada? Então Hamã disse no seu coração: De quem se agradaria o rei para lhe fazer honra mais do que a mim?
7 Assim disse Hamã ao rei: Para o homem, de cuja honra o rei se agrada,
8 Tragam a veste real que o rei costuma vestir, como também o cavalo em que o rei costuma andar montado, e ponha-se-lhe a coroa real na sua cabeça.
9 E entregue-se a veste e o cavalo à mão de um dos príncipes mais nobres do rei, e vistam delas aquele homem a quem o rei deseja honrar; e
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levem-no a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoe-se diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar!
10 Então disse o rei a Hamã: Apressa-te, toma a veste e o cavalo, como disseste, e faze assim para com o judeu Mardoqueu, que está assentado à porta do rei; e coisa nenhuma omitas de tudo quanto disseste.
11 E Hamã tomou a veste e o cavalo, e vestiu a Mardoqueu, e o levou a cavalo pelas ruas da cidade, e apregoou diante dele: Assim se fará ao homem a quem o rei deseja honrar!
12 Depois disto Mardoqueu voltou para a porta do rei; porém Hamã se retirou correndo à sua casa, triste, e de cabeça coberta.
13 E contou Hamã a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos, tudo quanto lhe tinha sucedido. Então os seus sábios e Zeres, sua mulher, lhe
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disseram: Se Mardoqueu, diante de quem já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele, antes certamente cairás diante dele.
14 E estando eles ainda falando com ele, chegaram os camareiros do rei, e se apressaram a levar Hamã ao banquete que Ester preparara.”
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Ester 7
Hamã colheria o fruto semeado pela sua própria perversidade, e assim se dará com todos os homens no dia do Grande Juízo de Deus porque cada um colherá exatamente aquilo que plantou: se foi perversidade o fruto que colherá no final será o da sua própria perversidade.
Deus o retribuirá conforme o que plantou, conforme tem prometido.
Mas poucos aprendem sobre esta lição que nos é dada pelo próprio mundo natural.
Chegado o dia do banquete em que estariam presentes somente o rei, Ester e Hamã, o rei perguntou novamente a Ester qual era o pedido que ela pretendia lhe fazer, e ela lhe declarou que era a sua própria vida e a do seu povo.
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Ela teve sabedoria suficiente para não declarar ainda de que povo se tratava e quem havia tomado tal decisão sem a permissão real.
Então quando ela declarou que era o perverso Hamã, o rei muito se enfureceu e deixou o salão real e se dirigiu ao jardim, e Hamã soube naquela hora que estava perdido e se humilhou diante de Ester pedindo que rogasse por sua vida junto ao rei.
Como ele foi achado prostrado na cama onde Ester se encontrava, para agravar ainda mais a sua situação, o rei, tomou aquilo como uma tentativa de abusar da rainha em sua própria presença, e os servos do rei imediatamente cobriram a cabeça de Hamã, em sinal de que não era digno sequer de ser visto mais o seu rosto, e quando o rei soube por seus servos que ele havia mandado construir uma forca para nela matar Mardoqueu, mais ainda o rei se
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enfureceu, porque havia honrado por ele próprio ao tio de Ester, e então ordenou que Hamã fosse enforcado na própria forca que ele mandara construir.
O que usar de injustiça pela injustiça será alcançado.
O que matar injustamente pela espada, pela espada será morto.
Não se trata de lei de carma, mas da lei da justa retribuição divina pelas más ações dos homens, não será o destino que os julgará, mas o Justo Deus.
Por isso nos convém andar em temor durante toda a nossa peregrinação terrena sabendo que Ele tudo vê, e todos os nossos pensamentos e ações têm sido registrados por Ele.
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“1 Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester,
2 Disse outra vez o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu desejo? Até metade do reino, se te dará.
3 Então respondeu a rainha Ester, e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição, e o meu povo como meu desejo.
4 Porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem, e aniquilarem de vez; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia; ainda que o opressor não poderia ter compensado a perda do rei.
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5 Então falou o rei Assuero, e disse à rainha Ester: Quem é esse e onde está esse, cujo coração o instigou a assim fazer?
6 E disse Ester: O homem, o opressor, e o inimigo, é este mau Hamã. Então Hamã se perturbou perante o rei e a rainha.
7 E o rei no seu furor se levantou do banquete do vinho e passou para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe estava determinado pelo rei.
8 Tornando, pois, o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado sobre o leito em que estava Ester. Então disse o rei: Porventura quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa? Saindo esta palavra da boca do rei, cobriram o rosto de Hamã.
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9 Então disse Harbona, um dos camareiros que serviam diante do rei: Eis que também a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara em defesa do rei, está junto à casa de Hamã. Então disse o rei: Enforcai-o nela.
10 Enforcaram, pois, a Hamã na forca, que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então o furor do rei se aplacou.”
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Ester 8
Deus não somente subjuga o Inimigo por amor do Seu povo, como também lhe despoja dos bens que ele tinha sob domínio e os dá para aqueles que O amam, tal como fizera com Hamã, do qual, depois de tê-lo levado à forca, deu para Ester a casa que lhe pertencia.
E a Mardoqueu o rei deu o seu anel de selar que havia tomado de Hamã, fazendo dele então o seu homem de confiança com autoridade para expedir decretos em seu nome. Mardoqueu, ficou a pedido de Ester como administrador da casa que era de Hamâ, e que o rei lhe dera.
Ester pediu ao rei que revogasse o decreto de extermínio que Hamã havia selado com o anel real, mas como a lei dos reis persas não podia ser revogada, ele permitiu que Mardoqueu
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expedisse um outro decreto dando aos judeus o direito de se defenderem do ataque que seria desferido contra eles no décimo terceiro dia do décimo segundo mês.
Era ainda o terceiro mês e então eles teriam tempo suficiente para espalhar cópias do novo decreto por todas as 127 províncias persas.
E tal foi a euforia que tomou conta dos judeus quando tomaram conhecimento do que havia sucedido a Hamâ, e como Mardoqueu havia sido colocado no lugar dele com uma maior honra do que a que fora dada pelo rei a Hamã no passado, a ponto de ter-lhe vestido com trajes reais e lhe dado uma coroa, muitos dos que eram dos povos das províncias se fizeram prosélitos judeus, para ajudá-los na luta que seria travada no décimo segundo mês, porque queriam estar ao lado deles, uma vez que lhes sobreveio temor da parte de Deus, especialmente pelo modo
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como viram como Ele estava sendo favorável aos judeus, e como havia humilhado aquele que havia expedido o decreto para exterminar o Seu povo.
“1 Naquele mesmo dia deu o rei Assuero à rainha Ester a casa de Hamã, inimigo dos judeus; e Mardoqueu veio perante o rei, porque Ester tinha declarado quem ele era.
2 E tirou o rei o seu anel, que tinha tomado de Hamã e o deu a Mardoqueu. E Ester encarregou Mardoqueu da casa de Hamã.
3 Falou mais Ester perante o rei, e se lhe lançou aos seus pés; e chorou, e lhe suplicou que revogasse a maldade de Hamã, o agagita, e o intento que tinha projetado contra os judeus.
4 E estendeu o rei para Ester o cetro de ouro. Então Ester se levantou, e pôs-se em pé perante o rei,
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5 E disse: Se bem parecer ao rei, e se eu achei graça perante ele, e se este negócio é reto diante do rei, e se eu lhe agrado aos seus olhos, escreva-se que se revoguem as cartas concebidas por Hamã filho de Hamedata, o agagita, as quais ele escreveu para aniquilar os judeus, que estão em todas as províncias do rei.
6 Pois como poderei ver o mal que sobrevirá ao meu povo? E como poderei ver a destruição da minha parentela?
7 Então disse o rei Assuero à rainha Ester e ao judeu Mardoqueu: Eis que dei a Ester a casa de Hamã, e a ele penduraram numa forca, porquanto estendera as mãos contra os judeus.
8 Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos, em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque o documento que se
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escreve em nome do rei, e que se sela com o anel do rei, não se pode revogar.
9 Então foram chamados os escrivães do rei, naquele mesmo tempo, no terceiro mês (que é o mês de Sivã), aos vinte e três dias; e se escreveu conforme a tudo quanto ordenou Mardoqueu aos judeus, como também aos sátrapas, e aos governadores, e aos líderes das províncias, que se estendem da Índia até Etiópia, cento e vinte e sete províncias, a cada província segundo o seu modo de escrever, e a cada povo conforme a sua língua; como também aos judeus segundo o seu modo de escrever, e conforme a sua língua.
10 E escreveu-se em nome do rei Assuero e, selando-as com o anel do rei, enviaram as cartas pela mão de correios a cavalo, que cavalgavam sobre ginetes, que eram das cavalariças do rei.
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11 Nelas o rei concedia aos judeus, que havia em cada cidade, que se reunissem, e se dispusessem para defenderem as suas vidas, e para destruírem, matarem e aniquilarem todas as forças do povo e da província que viessem contra eles, crianças e mulheres, e que se saqueassem os seus bens,
12 Num mesmo dia, em todas as províncias do rei Assuero, no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar;
13 E uma cópia da carta seria divulgada como decreto em todas as províncias, e publicada entre todos os povos, para que os judeus estivessem preparados para aquele dia, para se vingarem dos seus inimigos.
14 Os correios, sobre ginetes velozes, saíram apressuradamente, impelidos pela palavra do
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rei; e esta ordem foi publicada na fortaleza de Susã.
15 Então Mardoqueu saiu da presença do rei com veste real azul-celeste e branco, como também com uma grande coroa de ouro, e com uma capa de linho fino e púrpura, e a cidade de Susã exultou e se alegrou.
16 E para os judeus houve luz, e alegria, e gozo, e honra.
17 Também em toda a província, e em toda a cidade, aonde chegava a palavra do rei e a sua ordem, havia entre os judeus alegria e gozo, banquetes e dias de folguedo; e muitos, dos povos da terra, se fizeram judeus, porque o temor dos judeus tinha caído sobre eles.”
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Ester 9
Deus abençoou o Seu povo e proveu meios de livramento para ele, mas não os livrou da luta, e nisto há um ensinamento para os cristãos na Igreja de Cristo, a saber, que eles receberão da parte de Deus os meios necessários para vencerem seus inimigos espirituais, mas o Senhor não os livrará da luta propriamente dita que eles terão que travar com os poderes das trevas todos os dias, enquanto estiverem neste mundo.
Assim, quando chegou o décimo terceiro dia do décimo segundo mês, a mão do Senhor foi de tal forma com os judeus, que em vez de serem dominados pelos seus inimigos eles é que os dominaram.
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Muitos das províncias passaram para o lado deles, porque temiam muito a Mardoqueu, quanto ao que lhes poderia fazer depois da guerra daquele único dia, porque era grande e honrado perante o rei, e a cada dia crescia mais ainda a sua honra e poder perante ele.
Então o decreto de Hamã funcionou ao contrário, porque em vez dos judeus serem exterminados, eles é que prevaleceram contra todos os inimigos que se levantaram contra eles, e até mesmo os dez filhos de Hamã foram mortos por eles naquele dia décimo terceiro.
Na própria fortaleza de Susã onde estava o palácio real os judeus mataram 500 homens.
Os dez filhos de Hamâ foram enforcados a pedido de Ester.
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A guerra se estendeu ao décimo quarto dia e os judeus mataram mais 300 homens na fortaleza de Susã.
E em todas as províncias o número de inimigos dos judeus que foram mortos chegou a 75.000.
E de nenhum deles eles tomaram despojos, para mostrar a diferença que havia entre o decreto de Mardoqueu que lhes deu o direito de se defenderem, do decreto de Hamã que não somente mandou exterminar os judeus como também tomarem posse dos despojos deles.
Nos dias 13 e 14, os judeus que se achavam em Susã se reuniram, e fizeram do dia 15 um dia de banquetes e de alegria.
Mas os judeus que habitavam nas aldeias fizeram o mesmo no dia 14 e enviaram presentes uns aos outros.
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Os amigos de Cristo devem viver e lutar juntos tal como os judeus, pela fé evangélica, contra os principados e potestades, e suas vitórias devem ser para eles motivo de alegria, e para fortalecimento de seus laços de fraternidade e de amizade.
Por isso foi decretado por Mardoqueu que todos os judeus em todas as províncias da Pérsia deveriam guardar anualmente os dias 14 e 15 do décimo segundo mês, porque nestes dias eles acharam repouso de seus inimigos, quando a sua tristeza foi mudada em alegria, e o luto em dia de festa, de maneira que estes dois dias deveriam ser dias de banquetes e de alegria, e além de troca de presentes deveriam ser feitas dádivas aos pobres, e estes dias passaram a ser chamados de Purim, que vem do nome Pur, porque foi por causa do Pur lançado por Hamã
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que tiveram que lutar naquele décimo terceiro dia do mês de Adar.
Ester, confirmou a carta de Purim, escrevendo uma segunda vez para que se guardasse a festa de Purim, em todas as 127 províncias da Pérsia.
Certamente houve um propósito de Deus naquela tribulação que os judeus tiveram que enfrentar, mas na qual foram bem-sucedidos, porque tinham muitos inimigos por todas as partes, e haviam retornado recentemente de Babilônia para a Palestina, e eles teriam que lutar muito e se esforçar para que consolidassem a permanência deles no seu retorno à terra prometida.
O povo do Senhor é um povo de guerra porque tem muitos inimigos, e a melhor maneira de aprender a vencê-los é sendo continuamente
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exercitado em batalhas, e é este o motivo pelo qual o Senhor permite que eles tenham aflições neste mundo.
Nós vemos que muitas coisas precisavam ser ainda consertadas em Israel quanto à restauração do culto devido ao Senhor, e mesmo para a reorganização da nação. E isto nós podemos ver de modo muito claro nos livros de Esdras e Neemias que desceram também de Susã para a Palestina, não muito tempo depois dos eventos narrados no livro de Ester.
Assim, Deus permitiu o mal intentado por Hamã, para que os judeus fossem despertados, encorajados, incentivados a lutarem como uma só alma, para preservarem a identidade e nacionalidade deles, porque o que está envolvido na vida de Israel é a glória do Senhor. Israel vive porque o Senhor vive. A Igreja é o verdadeiro Israel de Deus, e ela permanecerá
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até o fim para que se veja a glória e o poder do Senhor que peleja pelo Seu povo, e o torna forte para as batalhas que tem que travar contra o Inimigo.
“1 E, no duodécimo mês, que é o mês de Adar, no dia treze do mesmo mês em que chegou a palavra do rei e a sua ordem para se executar, no dia em que os inimigos dos judeus esperavam assenhorear-se deles, sucedeu o contrário, porque os judeus foram os que se asenhorearam dos que os odiavam.
2 Porque os judeus nas suas cidades, em todas as províncias do rei Assuero, se ajuntaram para pôr as mãos naqueles que procuravam o seu mal; e ninguém podia resistir-lhes, porque o medo deles caíra sobre todos aqueles povos.
3 E todos os líderes das províncias, e os sátrapas, e os governadores, e os que faziam a obra do rei,
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auxiliavam os judeus porque tinha caído sobre eles o temor de Mardoqueu.
4 Porque Mardoqueu era grande na casa do rei, e a sua fama crescia por todas as províncias, porque o homem Mardoqueu ia sendo engrandecido.
5 Feriram, pois, os judeus a todos os seus inimigos, a golpes de espada, com matança e com destruição; e fizeram dos seus inimigos o que quiseram.
6 E na fortaleza de Susã os judeus mataram e destruíram quinhentos homens;
7 Como também a Parsandata, e a Dalfom e a Aspata,
8 E a Porata, e a Adalia, e a Aridata,
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9 E a Farmasta, e a Arisai, e a Aridai, e a Vaisata;
10 Os dez filhos de Hamã, filho de Hamedata, o inimigo dos judeus, mataram, porém ao despojo não estenderam a sua mão.
11 No mesmo dia foi comunicado ao rei o número dos mortos na fortaleza de Susã.
12 E disse o rei à rainha Ester: Na fortaleza de Susã os judeus mataram e destruíram quinhentos homens, e os dez filhos de Hamã; nas mais províncias do rei que teriam feito? Qual é, pois, a tua petição? E dar-se-te-á. Ou qual é ainda o teu requerimento? E far-se-á.
13 Então disse Ester: Se bem parecer ao rei, conceda-se aos judeus que se acham em Susã que também façam amanhã conforme ao mandado de hoje; e pendurem numa forca os dez filhos de Hamã.
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14 Então disse o rei que assim se fizesse; e publicou-se um edito em Susã, e enforcaram os dez filhos de Hamã.
15 E reuniram-se os judeus que se achavam em Susã também no dia catorze do mês de Adar, e mataram em Susã trezentos homens; porém ao despojo não estenderam a sua mão.
16 Também os demais judeus que se achavam nas províncias do rei se reuniram e se dispuseram em defesa das suas vidas, e tiveram descanso dos seus inimigos; e mataram dos seus inimigos setenta e cinco mil; porém ao despojo não estenderam a sua mão.
17 Sucedeu isto no dia treze do mês de Adar; e descansaram no dia catorze, e fizeram, daquele dia, dia de banquetes e de alegria.
18 Também os judeus, que se achavam em Susã se ajuntaram nos dias treze e catorze do mesmo;
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e descansaram no dia quinze, e fizeram, daquele dia, dia de banquetes e de alegria.
19 Os judeus, porém, das aldeias, que habitavam nas vilas, fizeram do dia catorze do mês de Adar dia de alegria e de banquetes, e dia de folguedo, e de mandarem presentes uns aos outros.
20 E Mardoqueu escreveu estas coisas, e enviou cartas a todos os judeus que se achavam em todas as províncias do rei Assuero, aos de perto, e aos de longe,
21 Ordenando-lhes que guardassem o dia catorze do mês de Adar, e o dia quinze do mesmo, todos os anos,
22 Como os dias em que os judeus tiveram repouso dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa, para que os fizessem dias de banquetes
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e de alegria, e de mandarem presentes uns aos outros, e dádivas aos pobres.
23 E os judeus encarregaram-se de fazer o que já tinham começado, como também o que Mardoqueu lhes tinha escrito.
24 Porque Hamã, filho de Hamedata, o agagita, inimigo de todos os judeus, tinha intentado destruir os judeus, e tinha lançado Pur, isto é, a sorte, para os assolar e destruir.
25 Mas, vindo isto perante o rei, mandou ele por cartas que o mau intento que Hamã formara contra os judeus, se tornasse sobre a sua cabeça; pelo que penduraram a ele e a seus filhos numa forca.
26 Por isso aqueles dias chamam Purim, do nome Pur; assim também por causa de todas as palavras daquela carta, e do que viram sobre isso, e do que lhes tinha sucedido,
27 Confirmaram os judeus, e tomaram sobre si, e sobre a sua descendência, e sobre todos os
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que se achegassem a eles, que não se deixaria de guardar estes dois dias conforme ao que se escrevera deles, e segundo o seu tempo determinado, todos os anos.
28 E que estes dias seriam lembrados e guardados em cada geração, família, província e cidade, e que esses dias de Purim não fossem revogados entre os judeus, e que a memória deles nunca teria fim entre os de sua descendência.
29 Então a rainha Ester, filha de Abiail, e Mardoqueu, o judeu, escreveram com toda autoridade uma segunda vez, para confirmar a carta a respeito de Purim.
30 E mandaram cartas a todos os judeus, às cento e vinte e sete províncias do reino de Assuero, com palavras de paz e verdade.
31 Para confirmarem estes dias de Purim nos seus tempos determinados, como Mardoqueu,
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o judeu, e a rainha Ester lhes tinham estabelecido, e como eles mesmos já o tinham estabelecido sobre si e sobre a sua descendência, acerca do jejum e do seu clamor.
32 E o mandado de Ester estabeleceu os sucessos daquele Purim; e escreveu-se no livro.”
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Ester 10
Deus conduziu Mardoqueu ao poder na Pérsia, para ser o segundo depois do rei Assuero, tal como fizera com José no Egito junto a faraó, para que por eles, pudesse guardar o Seu povo da destruição dos muitos inimigos que sempre se levantam contra ele, com a intenção de exterminá-lo, pela influência de Satanás.
Por isso é dito no verso 3 deste capítulo o seguinte:
“Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande entre os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, procurando o bem do seu povo, e proclamando a prosperidade de toda a sua descendência.”.
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Deus sempre levantará os Seus ministros verdadeiros para apascentar o Seu rebanho.
Ele mesmo engrandece estes homens na Igreja, não mais com poder político, como no passado, mas com o poder do Espírito, porque Cristo já se manifestou, e a luta que temos que travar agora não é contra carne e sangue, mas contra os principados e potestades das trevas.
“1 Depois disto impôs o rei Assuero tributo sobre a terra, e sobre as ilhas do mar.
2 E todos os atos do seu poder e do seu valor, e o relato da grandeza de Mardoqueu, a quem o rei exaltou, porventura não estão escritos no livro das crônicas dos reis da Média e da Pérsia?
3 Porque o judeu Mardoqueu foi o segundo depois do rei Assuero, e grande entre os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos,
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procurando o bem do seu povo, e proclamando a prosperidade de toda a sua descendência.”.

Edition Notes

Published in
Rio de Janeiro, Brasil

The Physical Object

Format
Paperback
Pagination
x, 83p.
Number of pages
83
Dimensions
21 x 14,8 x 0,5 centimeters
Weight
123 grams

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OL25938107M

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Religião cristã

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