Marcelo Farias Costa nasceu em Redenção (CE) no dia 1 de janeiro de 1948. É diretor e autor teatral, ator, historiador, produtor cultural e professor. Em 1963 estréia no teatro como ator no Conjunto Teatral Cearense sob direção de J. Cabral. Em 1964, ingressa no Curso de Arte Dramática da Universidade Federal do Ceará (UFC), concluindo do curso com “A Prima Donna”, de José Maria Monteiro.
Em temporada carioca participa de peças como Senhora na Boca do Lixo, de Jorge Andrade, na Cia. Eva Todor; A Parábola da Megera Indomável na Comunidade, direção de Paulo Afonso Grisolli; e O Tesouro de Pedro Malazartes, com direção de João Bithencourt. De volta ao Ceará fez O Simpático Jeremias, na Comédia Cearense, com Haroldo Serra.
Em março 1972 funda a Cooperativa de Teatro e Artes. Nesse mesmo ano estréia como autor adaptando o cordel “O Romance do Pavão Mysteriozo”, encenado no Teatro Universitário, atuando também na direção. Depois viriam “Orixás do Ceará” de Gilmar de Carvalho, e “Canção de Fogo”, marcos dos anos setenta. Em 1977 dirige “Castro Alves Pede Passagem”, de Gianfrancesco Guarnieri, seu primeiro trabalho como diretor no Grupo Balaio, ganhando o prêmio Serviço Nacional de Teatro “Melhores do Ano” na categoria espetáculos.
Nesse mesmo ano vence o III Concurso Universitário de Peças Teatrais do Serviço Nacional de Teatro, com a peça “Corações Guerreiros”. Em 1978 conclui o Curso de Letras da Faculdade Estadual de Filosofia da Universidade Estadual do Ceará (UECE), vindo a se especializar em Literatura Luso-Brasileira pela UFC em 1983. Em 1981 recebe Menção Honrosa do Prêmio Estado do Ceará da Secretaria de Cultura, com “Latin Lover”.
Dirigiu peça como “Leste Oeste Side Story”, de Gilmar de Carvalho; “Salomé” de Oscar Wilde; “Édipo Rei” de Sófocles; “Um Inimigo do Povo” de Ibsen; “Beijo no Asfalto” de Nelson Rodrigues; “O Santo Inquérito” de Dias Gomes; “A Donzela Desprezada” de Eduardo Campos; “A Bailarina”, de Carlos Câmara; todas no Grupo Balaio. Onde também promove desde 1987, o Dia Mundial do Teatro, com a criação do Troféu Carlos Câmara e Destaques do Ano.
Como ator trabalhou com diretores como Haroldo Serra, Marcus Miranda, B. de Paiva, João Bithencourt, Paulo Afonso Grisolli, Waldemar Garcia e Ivonilson Borges, J. Cabral. Ao todo noventa espetáculos.
Em 1991 assume a função de Professor da disciplina de Teatro na Escola Técnica Federal do Ceará, onde monta vários espetáculos, no grupo que fundou Aprendizes de Dionisyos, eles: “Auto da Compadecida”, melhor espetáculo do júri popular de Festival de Guaramiranga de 1996.
Ao lado dos textos para o palco destacam-se seus livros de história do teatro cearense, entre eles História do Teatro Cearense (1972), Roteiro da Dramaturgia Cearense (1980), e Panorama do Teatro Cearense (1984), além de antologias que organizou. Foi diretor artístico e administrativo do teatro do IBEU-CE de 1995 a 2006.
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Theater, History, Brazilian drama, History and criticism, Criticism and interpretation, TheatersPeople
Carlos Câmara (1881-1939)ID Numbers
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March 14, 2011 | Edited by 187.79.35.43 | Edited without comment. |
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